Nascido e criado em terras beirãs, viveu alargados períodos no estrangeiro, tendo estudado em Itália, trabalhado na Bélgica e continente Asiático.
Filigranista de profissão, é escritor apenas por hábito e, diz-nos, talvez por vocação.
As suas criações caracterizam-se por uma grande amplitude de estilos, do dramático ao lúdico, onde se abordam temas como o amor, a solidão, a identidade ou o existencialismo.
Confessa que o seu movimento de escrita nasce de um espaço “entre o sacrilégio e a oração”, não conseguindo distinguir se escreve por força de uma compulsão não diagnosticada ou se por mecanismo de defesa contra ideias persistentes.
Em 2023 estreou-se na escrita para teatro com “Felizmente Sãozinha”, uma peça levada a cena por Manuel Tur. “O Grande Ato” é o livro com que é descoberto como escritor emergente.