O Trapézio do Tédio
Trata-se de um diário, ou com mais exatidão, talvez dois. São textos escritos na década de 1980: 1981 e 1984. Um diário, esse arriscado exercício que acorrenta o autor ao nome com que assina, levando algumas pessoas distraídas a considerá-lo, por isso, menos literário. Puro engano.
“Calvário real ou fantasmático de um homem no meio da sua vida que reflecte sobre si e sobre o mundo com os utensílios que tem à sua disposição: o pensamento e a poesia. Porém, esse homem está sempre aquém. É a sua tragédia.”
Manuel da Silva Ramos, no Prefácio